Durante esse período (final do século XVII e século XVIII), várias transformações mudavam a maneira de se entender o mundo. O Iluminismo ocasionava o Século das Luzes, que tinha como intenção trazer esclarecimento. Mas trouxe, na verdade, um conjunto de tendências filosóficas que circulavam entre os burgueses europeus.
A filosofia iluminista centrava-se em dois aspectos para explicar todas as coisas: razão e ciência.
Entre os filósofos adeptos deste movimento, destacam-se: Montesquieu (francês, norteou a teoria da separação dos poderes em Executivo, Judiciário e Legislativo), Voltaire (francês, oposto à religião), Benjamin Franklin (participante da independência dos EUA), Jean-Jacques Rousseau (francês, escritor de “Contrato Social”), dentre outros.
Porém, se por um lado os ideais do Iluminismo influenciavam a classe burguesa dominadora que surgia nas cidades, por outro a literatura se apoiava no Neoclassicismo, inspirado em frases latinas de Horácio, como fugere urbem (“fugir da cidade”) e carpe diem (“aproveite o dia”).
Nas produções artísticas, de modo geral, podemos constatar uma liberdade maior sobre temas, texturas e traços. Além disso, os quadros que se concentravam nas mãos dos monarcas franceses, passam a ser expostos para visitação pública no palácio do Louvre, Paris.
Alguns dos principais filósofos do iluminismo:
- Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa;
- Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a ideia de um estado democrático que garanta igualdade para todos;
- Benjamin Constant (1767-1830) - escritor, filósofo e político francês de origem suíça. Defendeu, principalmente, ideais de liberdade individual.