Em nossas relações profissionais e pessoais somos sustentados por diversos tipos de sentimento. O que realmente importa não é aquilo que sentimos, mas o quanto alimentamos cada um destes sentimentos para que assim possamos alcançar o equilíbrio emocional tornando nosso dia a dia mais simples e prazeroso.
Nós profissionais de gestão de pessoas identificamos o quanto tornar o dia a dia mais cativante tem um fator mais interno do que externo, o que demonstra que cada um se torna protagonista de sua própria motivação. O papel do gestor é ser o coadjuvante desta motivação, criando ambientes que favoreçam e incentivam o exercício do autoconhecimento, dando espaço aos motivadores internos de cada um.
Você deve estar se perguntando: “Legal, mas O que é Motivação?” A Motivação é o resultado de conhecer-se com profundidade sabendo de sua importância para si mesmo e para o outro, detectando o que tem de melhor em si e podendo colocar este seu melhor a serviço do outro.
Utilizar dons e talentos com o objetivo genuíno de atender ao outro, pode não soar bem aos ouvidos de pessoas egocêntricas. Mas se observarmos, estamos a todo tempo buscando atender às necessidades de alguém, seja do cliente, colega de trabalho, líder, liderado, família, amigos ou quem quer que seja. Esta é a verdadeira missão de um profissional em uma organização: Servir ao outro. E assim acontece em nossa vida pessoal, também. Estamos sempre servindo.
E onde entra o “autoconhecimento”? Ter autoconhecimento é entender que somos a razão e a emoção em qualquer ambiente, seja ele profissional ou pessoal. É estar em paz consigo, conhecendo-se profundamente, e conhecer-se, permite a descoberta de verdadeiras paixões. Quando existe paixão pelo trabalho que realizamos e cuidamos com generosidade de nossas relações profissionais, o trabalho nos motiva de tal forma que solucionamos os problemas com maior facilidade. A autoestima é o sentimento que cada um tem por si mesmo, é um exercício de autoconhecimento.
Seguindo este raciocínio, podemos observar a autoestima baixa quando nos deparamos com a insegurança, o querer “ser perfeito”, o sentimento de não conseguir realizar, o precisar ser freqüentemente aceito e aprovado. Neste contexto, autoestima baixa traz stress e ansiedade prejudicando a saúde física e mental, o que resulta em falta de motivação para gerar produtividade no trabalho. Acabamos dependendo cada vez mais de como as pessoas nos avaliam. Uma forma de reverter esta situação é reconhecer estes pontos, buscando sempre reconquistar a motivação pessoal.