Profissões que mais causam infarto
Policiais civis, jornalistas, professores e outras profissões que geram estresse no dia a dia são mais suscetíveis a problemas cardíacos, como infarto do miocárdio. O alerta é do médico João Pimenta, diretor do Serviço de Cardiologia do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), unidade vinculada ao Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe).
O hospital registra uma média de 20 internações por semana decorrentes de infarto. Segundo o especialista, em cerca de 60% dos casos, a doença coronariana atinge homens com média de idade de 70 anos.
O infarto ocorre quando parte do coração deixa de receber o fluxo sanguíneo do corpo, ficando sem sangue por um tempo prolongado. Sem o fluxo, o coração deixa de receber nutrientes e oxigênio necessários para funcionar corretamente.
O sintoma mais comum é a dor no peito, como uma compressão que se espalha pela mandíbula e/ou pelos ombros e braço esquerdo, que geralmente dura cerca de trinta minutos, acompanhada de náuseas, vômitos, tontura, suor e grande sensação de mal-estar.
Ao surgirem os primeiros sintomas, é importante é buscar socorro imediatamente.
É importante, em caso de infarto, evitar andar, procurar não se exercitar nem carregar peso e não dirigir. Não comer nem beber nada até a chegada do socorro.
Profissões mais bem pagasMédicos e administradores estão no topo da lista de profissões mais bem pagas do país, de acordo com o estudo ‘O Retorno da Educação no Mercado de Trabalho’, divulgado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Os médicos com mestrado ou doutorado estão no topo da lista de chance de ocupação, com 93% de probabilidade de estar empregado. Esta categoria tem uma remuneração salarial média de R$ 8.966. Em compensação, os médicos também lideram a lista do número de horas trabalhadas por semana, com uma jornada média de 52,02 horas.
Já os médicos com graduação tem um salário médio de R$ 6.705 e uma probabilidade de ocupação de 90%. No sentido oposto, os formados em teologia estão entre as piores colocações e em terceiro lugar na
jornada de trabalho, com 49,03 horas semanais.
Para saber a média salarial de sua profissão, já dividida por critérios de sexo, raça, idade e grau urbano a FGV lembra, no entanto, que os salários do quadro são de 2000 e precisam ser multiplicados por 1,55 para se chegar aos valores atuais corrigidos pela inflação.
Relação educação e salárioPara a FGV, a pesquisa comprova a relação direta entre escolaridade e remuneração. ‘A hierarquia educacional se reflete na hierarquia dos resultados observados no mercado de trabalho, ou seja, aquele que estudou mais recebe salários mais altos e tem maiores chances de conseguir trabalho’, afirmou o coordenador do estudo, o economista Marcelo Neri.
Ele destaca que a pesquisa pode ser instrumento tanto do desenho de políticas públicas como para auxiliar a escolha do cidadão na hora de prestar vestibular ou escolher um curso de pós-graduação de acordo com o retorno que cada profissão pode oferecer.