Segundo o Governo Federal, a realização da Copa 2014, deve atrair 500.000 estrangeiros, com capacidade de gastarem cerca de 3 bilhões de reais no país. Os valores financiados pelo governo para as obras da Copa serão pagos pelas empresas concessionárias que assumirão a administração dos estádios e demais serviços depois da realização dos eventos. Porém, no processo de implementação dos recursos públicos nas obras, o fato causou insatisfação por parte da população ainda mal atendida nos serviços básicos.
Segundo a revisão da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo, os gastos com o evento aumentaram 2,5 bilhões de reais em junho de 2013; os valores abrangem gastos com estádios, mobilidade urbana, portos e aeroportos. No mês de junho de 2013, os gastos totais com a Copa 2014 já somavam 28 bilhões de reais. Dados do Ministério do Esporte.
Segundo o governo federal, grande parte do valor foi aplicado em obras de mobilidade urbana, cujas obras ficarão como legado para a população em dozes cidades que servirão de sede para o evento.
Há um risco de o governo ter emprestado grandes quantias proveniente do tesouro nacional para construtoras e concessionárias realizarem as obras e, em contrapartida, pagarem os valores num prazo de vinte a trinta anos, considerando o atual ambiente de crise financeira mundial e déficit de investimentos em áreas sociais no Brasil.
A FIFA, Federação Internacional de Futebol, exigiu, durante os quatro anos de preparação para a Copa de 2014, que o Brasil acelerasse as obras dos estádios e de mobilidade urbana, fator que encareceu ainda mais custos, exigindo que os estádios fosse construídos ou reformados dentro dos padrões internacionais impostos pela FIFA.