Em geral, a primeira solução para os adolescentes é recorrer a um dos mágicos "testes vocacionais". Atualmente, porém, os testes, se utilizados isoladamente, não são bem vistos pelos especialistas. Em um serviço de orientação vocacional, você irá se conhecer um pouco melhor, conhecer as nuances das profissões e do mercado de trabalho. Fuja, no entanto, daqueles que prometem mágicas.
E vale lembrar mais uma vez: a palavra final é sua. Quem deve decidir seguir ou não determinada orientação é você! O importante é estar consciente dessa decisão. Quando pensamos realmente na escolha e pesamos os fatores prós e contra, a possibilidade de escolher o que se quer é maior.
Antes de optar, é preciso se conhecer
Antes de sair por aí desesperado para conhecer o máximo de todas as profissões, condições de mercado, salários e possibilidades de crescimento, e assim decidir sobre qual carreira seguir, é preciso procurar conhecer a si mesmo. As pessoas não têm só uma aptidão, elas têm várias aptidões. É preciso identificar suas afinidades.
A tarefa de conhecer a si mesmo compreende o entendimento de uma série de fatores, como habilidades, influências e aptidões. É normal que exista a dúvida na hora de decidir a respeito da carreira. Autoconhecimento é a chave para se fazer uma boa escolha. Toda decisão envolve riscos, escolher é abrir mão entre vários caminhos. Toda vez que você faz uma escolha é normal que você fique em dúvida, porque normalmente se escolhe algo para perder menos.
Outro ponto a ser levado em consideração é a quantidade de cursos que existem atualmente. Surgem cada vez mais cursos no mercado que diversificam as oportunidades. Mas a falta de divulgação desses novos cursos por parte das universidades e do interesse dos alunos em relação a eles acaba por intensificar o mercado das profissões tradicionais e as notas de corte nos vestibulares dessas carreiras crescem a cada ano.
É importante conhecer cursos relacionados a seus interesses, já que por mais que se encaixe em algum curso ele não é o único em que o vestibulando se tornaria bom profissional.
Justamente a quantidade de informações e de opções que por um lado podem ser uma saída, por outro criam outro ponto na indecisão do vestibulando: o medo de errar. Começar algo e descobrir que não é aquilo que se quer é algo a se pensar na hora de escolher conscientemente. Isso não deve ser motivo de desanimo. Se a escolha for planejada, sólida e consistente e ainda assim houver a decepção não será tão intensa, pois houve antes uma avaliação da situação, não foi uma ação baseada no impulso.
E qual a melhor forma de buscar informação? Não há uma resposta correta para essa questão, mas sim várias possíveis. Tudo é válido. É preciso buscar informações nos meios mais variados, seja na Internet, seja numa conversa com profissionais ou estudantes das áreas de interesse. As habilidades são construídas com o tempo e nem sempre pode ser identificada à primeira vista. Às vezes, a carreira é descoberta como o amor, apenas com a convivência.