Uma investigação da Polícia Federal revelou indícios de cobrança de propina de empresas da Petrobras. Documentos divulgados apontam para o ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa e um doleiro, presos na operação “Lava a Jato”, contra lavagem de dinheiro.
Uma reportagem da revista Época apontou que uma planilha recolhida da casa do ex-diretor de abastecimento apresenta fortes indícios, segundo a Polícia Federal, de que empresas nacionais e estrangeiras tiveram que pagar propina para funcionários da Petrobras em troca de contratos. Até agora, foram identificados R$ 31 milhões em transferências suspeitas.
“As denúncias que envolvem a Petrobras são sérias. É muito dinheiro envolvido. E lamentavelmente o governo tenta impedir as investigações contra a Petrobras”, disse o deputado Mendonça Filho, líder do DEM na Câmara.
Uma reportagem da revista Época apontou que uma planilha recolhida da casa do ex-diretor de abastecimento apresenta fortes indícios, segundo a Polícia Federal, de que empresas nacionais e estrangeiras tiveram que pagar propina para funcionários da Petrobras em troca de contratos. Até agora, foram identificados R$ 31 milhões em transferências suspeitas.
“As denúncias que envolvem a Petrobras são sérias. É muito dinheiro envolvido. E lamentavelmente o governo tenta impedir as investigações contra a Petrobras”, disse o deputado Mendonça Filho, líder do DEM na Câmara.
Em outro relatório, os investigadores encontraram indícios de que Paulo Roberto, junto com o doleiro Alberto Youssef, também preso pela Polícia Federal, movimentou quatro contas secretas na Europa e em paraísos fiscais para lavar dinheiro da corrupção. O relatório não é exato sobre valores acumulados nessas contas.
Somando-se apenas o saldo de algumas delas, chega-se a quase US$ 4 milhões (cerca de R$ 10 milhões). Mesmo com as suspeitas, parlamentares da base aliada resistem em criar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito).
“O que nós não podemos aceitar é que uma empresa como a Petrobras, que é um patrimônio nacional, seja colocada em dúvida pela ação isolada de um e de outro que tenham em algum momento trabalhado para essa empresa”, disse o senador Aníbal Diniz.
O futuro da CPI começa a ser definido na próxima terça-feira, quando a Comissão de Constituição e Justiça do Senado deve decidir se a investigação vai focar aspenas na Petrobras ou se inclui outros alvos.