O café foi o principal produto no desenvolvimento do Brasil no segundo reinado. Trazido da Guiana Francesa o café era fruto do trablaho escravo, onde eles plantavam, colhiam, lavavam e etc. Devido ao seu solo fértil, São Paulo acabou se destacando na produção do produto, e além da cidade, o país também começou a prosperar: houve melhorias nos setores de transporte, abertura de rodovia, construção de estradas de ferro e etc. O café também atraiu uma série de imigrantes, que vinham de todos os lados, o que acabou resultando na miscigenação que o país tem hoje.
Ciclo de 1857-68
Durante todo o séc. XIX a produção brasileira se deu num contexto de mercado livre, com os preços flutuando "sem apresentar qualquer tendência", sendo explicados em boa parte pelo movimento dos níveis gerais de preços, e mostrando um comportamento oscilatório devido a descompassos entre oferta e demanda.
Em meados do século o Brasil já era o maior produtor mundial. Depois da Crise de 1857, os preços começam subir graças à recuperação da demanda européia e a limitações na oferta graças aos estragos na lavoura provocados pela mariposa-do-café e pelo encarecimento da mão de obra escrava, principalmente no Rio de Janeiro. Adicionada à estabilidade cambial do período, os altos preços incentivaram a expansão das lavouras.
Foi na região do Vale do Paraíba que o café estabeleceu-se como forte produto da cadeia exportadora nacional, tornando o grão o principal produto exportado pelo país. Todavia, já nos idos de 1850, o esgotamento das áreas e a perda da fertilidade do solo, fez a produção expandir-se à região oeste do Rio de Janeiro, no Estado de São Paulo. As principais cidades dessa nova área de expansão foram Campinas, Limeira, Bragança Paulista e Amparo que, por muitos anos, foram as maiores produtoras nacionais. A denominação Oeste Velho advém dos fatos de tratar-se da primeira região expandida após o Vale do Paraíba paulista, bem como por conciliar estruturas agrário-sociais da área anterior com as das áreas paulistas mais à oeste. Conviveu com o trabalho escravo e do imigrante assalariado; seus fazendeiros possuíam uma mentalidade intermediária entre a Aristocracia cafeeira e a Burguesia do Café, a última predominante no Novo Oeste paulista, que tem na cidade de Ribeirão Preto sua maior exemplar.
Por causa desse desenvolvimento que o café trouxe para o país, é correto afirmar que o plantio e exportação do café foi o grande propulsor para colocar o Brasil no cenário do capitalismo mundial.