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 Batalha de Termópilas: A verdadeira história dos 300 de Esparta

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MatheusGarcia




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Batalha de Termópilas: A verdadeira história dos 300 de Esparta Empty
MensagemAssunto: Batalha de Termópilas: A verdadeira história dos 300 de Esparta   Batalha de Termópilas: A verdadeira história dos 300 de Esparta I_icon_minitimeQua Abr 09, 2014 8:49 pm

A Batalha das Termópilas foi travada no contexto da Segunda Guerra Médica entre uma aliança de pólis gregas liderados pelo Rei Leônidas de Esparta e o Império persa de Xerxes I. A batalha durou três dias e se desenrolou no desfiladeiro das Termópilas ('Portões Quentes') em agosto ou setembro de 480 a.C. Ao mesmo tempo ocorreu a Batalha de Artemísio.
A invasão persa foi uma resposta tardia à Primeira Guerra Médica, que havia terminado com a vitoria de Atenas na Batalha de Maratona. Xerxes reuniu um vasto exército e uma marinha para conquistar toda a Grécia e, em resposta à iminente invasão, o general ateniense Temístocles propôs que os aliados gregos bloqueassem o avanço do exército persa no desfiladeiro das Termópilas, enquanto bloqueavam o avanço da marinha persa no estreito de Artemísio.
Um exército aliado formado por aproximadamente 7000 homens marchou ao norte para bloquear a passagem no verão de 480 a.C. O exército persa, que, segundo estimativas modernas seria composto por 300 000 homens, chegou a passagem no final de agosto ou início de setembro. Em um número bem menor, os gregos detiveram o avanço persa durante sete dias no total (incluindo três de batalha). Durante dois dias repletos de batalha uma pequena força liderada pelo Rei Leônidas I de Esparta bloquearam a única maneira que o imenso exército persa poderia usar para entrar na Grécia. Após o segundo dia de batalha, um residente local chamado Efialtes traiu os gregos, mostrando aos invasores um pequeno caminho que podiam utlizar para acessar a parte traseira das linhas gregas. Sabendo que suas linhas seriam ultrapassadas, Leônidas descartou a maior parte do exército grego, permanecendo para proteger a sua retirada, juntamente com 300 espartanos, 700 téspios, 400 tebanos e talvez algumas centenas de soldados, porém a maioria dos quais morreram em batalha.
Após o confronto, a marinha dos aliados em Artemísio recebeu a notícia da derrota nas Termópilas. Uma vez que sua estratégia requeria manter tanto Termópilas como Artemísio, o exército aliado decidiu retirar-se para Salamina. Os persas cruzaram Beócia e capturaram a cidade de Atenas, que previamente havia sido evacuada. No entanto, buscando uma vitória decisiva sobre a frota persa, o exercito aliado atacou e derrotou os invasores na Batalha de Salamina no final do ano. Temendo ser preso na Europa, Xerxes se retirou com a maior parte de seu exército para a Ásia, deixando o general Mardónio no comando do exército restante para completar a conquista da Grécia. Entretanto, no ano seguinte, os aliados conseguiram uma vitória decisiva na Batalha de Plateias, acabando com a invasão persa.
Escritores antigos e modernos têm utilizado a Batalha das Termópilas como um exemplo do poder que um exército patriótico pode exercer defendendo seu próprio solo com um pequeno grupo de combatentes. O comportamento dos defensores na batalha também é usado como um exemplo nas vantagens do treinamento, do equipamento e bom uso da terra como multiplicadores de força de um exército, tornando-se um símbolo de coragem contra as adversidades.
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