A Malásia desmentiu neste domingo (13) que o copiloto do avião da Malaysia Airlines desaparecido tenha feito uma ligação por celular durante o voo, como afirmou um jornal malaio, e acrescentou que não podia perturbar as investigações com especulações a respeito.
"Que eu saiba, não", declarou o ministro dos Transportes malaio, Hishammuddin Husein, ao ser indagado pelos jornalistas.
No entanto, acrescentou que não queria realizar especulações dentro do "âmbito da polícia e outras agências internacionais", que estão investigando o desaparecimento.
"Não quero perturbar as investigações que estão sendo realizadas não apenas pela polícia malaia, como também pelo FBI, o MI6, a inteligência chinesa e outras agências internacionais", afirmou o ministro.
O jornal NST (New Straits Times) afirmou na véspera que o copiloto do voo MH-370, desaparecido há mais de um mês com 239 pessoas a bordo, tentou fazer uma ligação com seu celular um pouco antes de o avião desaparecer dos radares.
A ligação foi cortada "porque, talvez, o avião se afastou subitamente da antena de telecomunicações", afirmou o NST sem indicar para quem o copiloto ligou.
Segundo outra fonte citada pelo jornal, o celular de Fariq Abdul Hamid foi "reconectado" à rede, mas não se sabe com certeza se fez uma ligação do Boeing 777 desaparecido em 8 de março.
O avião, que cobria a rota entre Kuala Lumpur e Pequim, teria voado a baixa altitude perto da ilha de Penang, na costa oeste da Malásia, permitindo assim que uma rede captasse o sinal do celular do copiloto.
"Mas uma reconexão não significa necessariamente que ele fez uma ligação", afirmou uma das fontes.