O crescente problema nas fronteiras causado pelos bárbaros, além de problemas dentro de Roma com o senado constantemente se envolvendo em questões relacionadas ao reinado dos imperadores, fez com que os imperadores optassem por outras cidades para serem sedes do império. O imperador Constantino transferiu a capital do império para Bizâncio, antiga cidade renomeada mais tarde para Constantinopla.
Neste local reúnem-se toda uma série de fatores que impulsionam a ascensão da nova expressão artística Esta arte viveu o seu apogeu no século VI, durante o reinado do imperador Justiniano ao qual se sucede um período de crise denominado Iconoclastia e que consiste na destruição de qualquer imagem santa devido ao conflito político entre os imperadores e o clero.
Após a crise, houve uma nova era de ouro da arte bizantina que se estendeu até o fim do império no século XV. No entanto, reminiscências desta arte permaneceram embutidas dentro da religião ortodoxa e em regiões como a Rússia que receberam grande influência da cultura bizantina.
O mosaico é a expressão máxima da arte bizantina e, não se destinando somente a decorar as paredes e abóbadas, serve também de fonte de instrução e guia espiritual aos fiéis. Praticamente, o mosaico bizantino não se assemelha aos mosaicos romanos; são confeccionados com técnicas diferentes e seguem convenções que regem também os afrescos, a perspectiva e o volume são ignorados e o dourado é utilizado em abundância, pela sua associação a um dos maiores bens materiais: ouro.