A 57 dias do início da Copa do Mundo, a presidente Dilma Rousseff conclamou os brasileiros a serem receptivos durante o Mundial e prometeu a manutenção da ordem pública. De acordo com a presidente, a segurança nacional será reforçada durante o torneio.
“Não há a menor hipótese de o governo federal pactuar com qualquer tipo de violência. Não deixaremos, em hipótese alguma, a Copa ser contaminada”, disse a presidente nesta quarta-feira.
Segundo Dilma, as Forças Armadas serão usadas de maneira dissuasória e na retaguarda. As polícias Federal e Rodoviária Federal também reforçarão a segurança do mundial, bem como as polícias militares, coordenadas em pacto entre estados e União.
Para a presidente, mesmo os que se dizem contrários ao mundial torcerão de maneira apaixonada durante a realização dos jogos. “Tenho certeza de que nosso povo é caloroso, simpático, alegre e gentil. Podemos dar um show de recepção”, disse Dilma. Para ela, o fato de o mundial ser sediado no País alegra a todos os brasileiros, “sem exceção”.
“A Copa do Mundo é o futebol voltando para casa e é algo que todos nós brasileiros, sem exceção, mesmo os que falam contra a Copa. Eles acabarão numa torcida apaixonada pelos times”, disse a presidente.
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Legado
Dilma rechaçou a ideia de que as obras periféricas ao mundial sejam voltadas exclusivamente à Copa do Mundo. Para ela, as reformas em aeroportos e mobilidade são para o povo brasileiro.
“Os aeroportos não são só para a Copa, a mobilidade urbana não é só para a Copa. Só para a Copa são os estádios”, afirmou. Essa linha de argumento já está sendo usada pelo governo junto a movimentos sociais para tentar minimizar manifestações contrárias ao mundial.
Em linhas gerais, a presidente afirmou que os aeroportos estão sendo reformados para atender à demanda crescente de brasileiros que usam esse tipo de transporte. Ela fez ainda uma comparação da Copa do Mundo a uma reforma para uma festa, na qual a melhoria das instalações ficarão para os residentes depois.