Taxa é a menor para meses de março desde o início da série, em 2002.
IBGE estimou número de desempregados em 1,2 milhão.
A taxa de desemprego teve leve queda em março. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador ficou em 5% no mês, 0,1 ponto percentual abaixo da taxa de fevereiro, de 5,1%. A taxa é a menor para meses de março desde o início da série histórica, em 2002. Em março do ano passado, o desemprego era de 5,7% para o conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas.
O IBGE estimou que 1,2 milhão de brasileiros estavam desempregados no mês passado, estável em relação a fevereiro e uma queda de 11,6% na comparação com março de 2013. Já o número de pessoas ocupadas nos locais pesquisados ficou em 22,9 milhões, estável nas duas comparações.
Houve estabilidade, também, no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, estimado em 11,7 milhões, na comparação entre fevereiro e março. Frente a março de 2013, o número representa uma alta de 2%.
Rendimento
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores não teve variação significativa na passagem de fevereiro para março, ficando em R$ 2.026,60 no mês passado (alta de 3% frente a março de 2013). Já a massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 47,2 bilhões em março de 2014, valor que representa queda de 0,7% frente a fevereiro e alta de 4% ante março do ano passado.
Segundo o levantamento, houve alta nos rendimentos médios reais habituais dos empregados com carteira assinada no setor privado (2,3%), dos militares e funcionários públicos (2,3%) e dos trabalhadores por conta própria (5,8%), na passagem de fevereiro para março. Já os empregados sem carteira assinada no setor privado viram o rendimento cair 8,6% na mesma comparação.
Regiões
A taxa de desemprego também ficou praticamente estável em todas as regiões pesquisadas. Salvador se manteve na liderança, com a maior taxa, de 9,2% – pouco acima dos 9% do mês anterior. Já a menor taxa foi registrada em Porto Alegre, de 3,2%, 0,1 ponto percentual abaixo dos 3,3% de fevereiro. Em São Paulo, a taxa cresceu de 5,5% para 5,7%.