O novo trabalhador, chamado de trabalhador do conhecimento ou capital intelectual, passa a conhecer todo o processo (ou grande parte dele) e tem a possibilidade de interferir sobre ele. Isso porque, aos poucos a liderança deixa de ter a função de somente supervisionar e ser responsável pelos erros de seus subordinados.
O novo líder, tem a função de servidor, na medida em que conhece, compreende, participa do processo e entende as necessidades daqueles que trabalham ao seu lado. Desta forma, começa a deixar de ser somente um elo entre o subordinado e a diretoria.
Por outro lado, a concepção de trabalho em equipe também muda, pois as atividades começam a deixar de ser fragmentadas. Todos passam a ser inseridos no processo como um todo e, por isso, precisam conhecer as atividades do outro, tendo, dentro de suas limitações, conhecimentos sobre as competências e especialidades necessárias para exercer também o trabalho de seu colega.
Assim, o trabalhador do conhecimento trabalha com riscos e oportunidades e precisa a aprender a transformar a informação numa estratégia para planejar, supervisionar, programar e gerenciar. Ele deixa de "fazer", para "perfazer", ou seja, não apenas executa, mas pensa sobre o processo, inventa, critica, aprende e apresenta soluções para "o que fazer" e "como fazer".
Isso representa um grande avanço para o trabalhador, no entanto, como todo processo de mudança, vem ocorrendo de forma gradual. Afinal, essa alteração requer uma preparação e uma atenção maior, não só das organizações, mas, principalmente da sociedade, que precisará se adequar a esse novo modelo, refletindo sobre os impactos sociais e econômicos advindos desse processo.