A Guerra das Rosas ou Guerra das Duas Rosas foi uma série de lutas dinásticas pelo trono da Inglaterra, ocorridas ao longo de trinta anos (entre 1455 e 1485) de forma intermitente, durante os reinados de Henrique VI, Eduardo IV e Ricardo III. Em campos opostos encontravam-se as casas de York e de Lencastre, ambas originárias da dinastia Plantageneta e descendentes de Eduardo III, rei da Inglaterra entre 1327 e 1377.1
A Guerra das Rosas foi resultado dos problemas sociais e financeiros decorrentes da Guerra dos Cem Anos, combinados com o reinado considerado fraco de Henrique VI, que perdeu muitas das terras francesas conquistadas por seu pai e foi severamente questionado pela nobreza. Seu final ocorreu quando um candidato Lencastre relativamente remoto, Henrique Tudor, derrotou o último rei de York, Ricardo III, e assumiu o trono, casando-se com Isabel de Iorque, filha de Eduardo IV, para unir as duas casas. O nome do conflito deve-se aos símbolos das duas facções - a rosa branca da casa de York e a vermelha da de Lencastre, embora a última tenha sido adotada apenas mais tarde.1 Essa denominação passou a ser usada anos depois da guerra, por historiadores.