Durante algum tempo os testes psicológicos eram utilizados como a principal ferramenta em processos seletivos profissionais ou para a indicação de carreiras e cargos. Os resultados nos testes eram utilizados para “encaixar” os indivíduos às ocupações apropriadas para cada perfil.
Hoje em dia o mercado de trabalho está muito mais complexo com enorme diversidade de cursos e profissões. Não é mais possível descrever um profissional padrão, tipificado. Os profissionais, cada vez mais, tem conseguido conjugar em sua prática profissional interesses e habilidades diversos resultando em perfis mais dinâmicos e prontos para lidar com as mais diferentes realidades e situações.
Atualmente, na Orientação Profissional temos uma série de metodologias e instrumentos disponíveis para auxiliar o processo do orientando. Os testes são mais um desses instrumentos e são utilizados de acordo com as necessidades e objetivos do orientador.
Os testes são utilizados como uma ferramenta auxiliar e de forma alguma restringem ou determinam a escolha de uma profissão específica.
O teste é um instrumento capaz de abrir um canal de comunicação e reflexão sobre a escolha profissional. A partir de seus itens e de seus resultados podemos abordar vários aspectos da personalidade e dos interesses de um jovem.
Nesse sentido, a utilização dos testes vem enriquecer o processo de Orientação Profissional e não resumi-la a aplicação e leitura de resultados. Apenas a aplicação de um teste não é suficiente para concluir uma escolha profissional.
Os resultados dos testes devem ser compreendidos a partir de uma análise mais ampla do jovem e de sua escolha, considerando todos os aspectos da vida profissional abordados durante o processo de orientação.