1ª morte por dengue na cidade de São Paulo em 2015.

Dados do Ministério da Saúde divulgados durante a manhã mostram que 24 pessoas morreram no estado por causa da dengue em 2015, número 380% maior do que as cinco mortes nas oito primeiras semanas epidemiológicas de 2014. A morte da idosa não entrou neste balanço.
Os casos com sinais de alerta subiram 159%. O aumento das notificações de dengue foi de 697% -de 11.876 casos em 2014 para 94.623 em 2015.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que os municípios paulistas que agora têm um aumento expressivo de dengue não "fizeram a lição de casa" para evitar a explosão de notificações e de mortes. Segundo ele, a doença no estado evolui de forma diferente do resto do país, onde, apesar do aumento de casos, há redução de casos graves e óbitos.
Entre os municípios que não conseguiram evitar a explosão da dengue citados por Chioro está Catanduva. Lá, a taxa de infecção é de 5,6 mil a cada 100 mil habitantes, número bastante acima dos 300 por 100 mil usados como parâmetro para definir que há uma epidemia.
Chioro citou outras cidades em situação de epidemia, além de Catanduva: Sumaré tem 900 casos por 100 mil habitantes; Birigui, 525; Caraguatatuba, 424; São José do Rio Preto, 469; e Campinas, 405,2.