Informação, planejamento em longo prazo e coragem para dar uma ajustada no futuro são fatores essenciais para escolher uma profissão.
Medo, indecisão e insegurança são características marcantes dos que estão às vésperas dos vestibulares. E a angústia só aumenta diante das centenas de opções de carreiras e de oportunidades de trabalho. Então, o que fazer?
Apesar de não ser a primeira e nem a última escolha que faz na vida, essa é com certeza a mais complicada das que estava acostumado a fazer. Portanto, esse momento deve ser vivido com tranqüilidade.
Uma forma de diminuir a pressão está na investigação de informações sobre as profissões e cursos oferecidos pelas universidades, além de buscar apoio em orientação vocacional.
O estudante deve ficar atento a algumas armadilhas, como, por exemplo, a de acreditar que somente cursar uma boa faculdade vai lhe assegurar o sucesso profissional. Sabemos que o sucesso de uma profissão depende de conhecimento e de atitude. Além disso, escolher uma profissão baseando-se apenas no fato de ela estar em alta no mercado é o caminho certo para o abandono.
Deve-se levar em conta a vocação, ou, do contrário, desistirá da profissão escolhida quando a oferta de trabalho no mercado estiver em baixa.
Por outro lado, o jovem que já escolheu sua profissão não deve desistir dela por causa do temor do desemprego; quem faz a escolha certa tem mais autoconfiança e conquista o sucesso. É importante considerar os seguintes itens para a escolha da profissão:
1. Não optar por uma profissão só pelo aspecto financeiro; pode ser uma alternativa errada no futuro.
2. Ficar atento. Gostar de uma matéria no colégio não significa ter uma relação direta com as profissões.
3. Para quem está no fim de um curso e quer mudar de idéia, vale a pena concluí-lo e se formar. Seria muito frustrante voltar à estaca zero.
4. Pensar na profissão certa para o seu perfil e vocação, e não nas que têm índices de aprovação mais fáceis no vestibular.
5. Investigar ao máximo a profissão escolhida e se mesmo assim ficar confuso pedir ajuda a orientadores profissionais.
6. Estar ciente de que, por mais prestígio que uma universidade possa ter, a boa formação depende muito do aluno.
7. Buscar qualidade de vida ao escolher uma profissão, procurando saber como vivem os profissionais da carreira escolhida.
8. Não desistir da vocação mesmo se o mercado estiver saturado na área escolhida, pois sempre há espaço para um bom profissional.