A Guerra do Peloponeso foi um conflito entre Atenas e Esparta. Atenas a principal cidade-estado da Grécia tinha a liderança da Liga de Delos (dominadores do poder marítimo), isso em meados do século V. A Confederação de Delos era uma união entre várias cidades com o mesmo objetivo da época. Esparta também uma grande cidade-estado da Grécia liderava outra confederação, chamada do Peloponeso (tinha um exército bem treinado e imbatível). Atenas teve um crescimento incrível despertando certa desconfiança dos espartanos.
As relações entre Espartanos e Atenienses eram tensas, na parte espartana uma das suas cidades chamada Corinto pressionava Esparta para atacar Atenas e iniciar a guerra. Então Tebas aliada de Esparta ataca a cidade de Platéia uma das aliadas de Atenas, inicia-se a Guerra do Peloponeso, que durou 27 (vinte sete) anos.
As cidades-estados aliadas de Esparta eram Corinto, Tebas, Mégara. Enquanto Atenas tinha como aliadas Platéia, Ática. O problema foi causado pela política. Atenas tinha se transformado na mais rica e poderosa da Grécia, e seu modo democrático de governo estava sendo todo copiado, para o alarme das oligarquias tradicionais como as da Esparta.
A guerra se deu porque Atenas enfrentou problemas comerciais com Corinto. Foram anos de batalha até que Esparta saísse vitoriosa da guerra, tornando-se a grande cidade-estado da Grécia. O declínio de Atenas marca a ascensão de Esparta e desfaz a única via possível para a unificação política, cultural do mundo grego, afetada rudemente com a devolução aos Persas das cidades da Ásia Menor em troca do seu ouro. A substituição do império ateniense, baseado no projeto de Delos, por um outro, militarizado, como o de Esparta, não trará grandes alterações ou momentos de grandeza helênica, antes inicia o apagar do "fogo grego".
Anteriormente as guerras entre Esparta e Atenas aconteciam mais rapidamente, com poucos combatentes e baixo investimentos. A guerra do Peloponeso foi ao contrário muitos combatentes, com várias estratégias, investimentos exorbitantes.