O continente europeu sempre foi um exemplo de região com grande avanço econômico e que proporcionava garantias sociais e oferta de empregos aos cidadãos. Justamente por isso os países europeus atraiam milhares de imigrantes todos os anos. Entretanto eles enfrentam atualmente a sua maior crise com a Zona do Euro sofrendo sérios abalos econômicos e sociais.
A princípio a crise na Zona do Euro começou através de problemas fiscais, ou seja, muitos países gastaram mais do que conseguiram arrecadar em impostos. Dessa forma eles passaran a contrair dívidas. Muitas nações tinham uma dívida bem maior que o PIB Nacional. Muitos investidores começaram a ter medo de aplicar seu dinheiro nos países europeus e desconfiaram que eles não seriam capazes de quitar suas dívidas.
Em 2007 passou-se a desconfiar de uma bolha imobiliária nos Estados Unidos que foi confirmada em 2008 em uma crise que afetou diversos países, fechou bancos e deixou milhares de pessoas desempregadas. No início de 2010 os investidores internacionais perceberam que a Grécia estava escondendo seus déficits nacionais que chegaram a ser investigados pela Comissão Europeia. Em abril do mesmo ano as agências de classificação de risco rebaixaram a notas de Portugal, Espanha e Grécia.
Os países mais endividados na Europa são: Espanha, Grécia, Portugal, Irlanda e Itália. Possuem uma relação desigual entre PIB e despesas e estão com muitos déficits orçamentários.